sábado, 9 de agosto de 2008

vagabundo esperto


Pegou um novelo e começou a desfiar.
Quê tá fazendo?
Olhando o destino dos homens
Quem qué esse?
Você!
Quê que vê?
Aqui?... trabalho... descanso... lazer...
Tá acabando o fio?
vai morrer.
Passa pra cá calhorda, vai vê se pode? Morrer! Hum, Hum, Hum! Seô, ai! Ãh... ãh.

Sentou num velocípede,
pernas avantajadas a idioticiclar.
Quem quele pensa que é?
Deixa, a fome bate!
Fingiu que morria.
Condoído ô, da casa de comidas,
bom almoço fartou,
pra gentileza,
na mesa de melhor lugar.
A não poder se atulhou.

Agora, provável que morre!
Ó, deitou!
Morreu?
Aquilo tá é dormindo!

Amontoou, num canto
remoendo filosofias suas tidas.
A de pano velho enlamaçado,
do cão faminto,
do carro funcionando,
do dinheiro no bolso.
Só não sabia utilidade de quais.

Espalhou boatos
para avolumar o devido evoluir da cidade.
Foi um caos não tocado do ser partido.
Cumpriu o dever.
Fazer o quê, se povo outro
entende de mal maneira.

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